quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Final de semestre

Este final de semestre está sendo um desafio muito grande para mim. E justamente este que antecede o estágio ...!!! Estou mais insegura que nunca!
De agosto para cá, infelizmente, muitas coisas tristes e desagradáveis me aconteceram. Fiquei depressiva e não consegui acompanhar as disciplinas como deveria ter sido.
Fiz força, mas quando a família não está bem, nada consegue dar certo. Eu, pelo menos, penso assim. Eu sou muito emoção. Gostaria de ser mais racional... acho que não se sofre tanto. por isso, não consegui separar as coisas.
Sinto que ficou uma grande lacuna, pois deixei de aprender e participar de vários momentos importantes do semestre.
Mas ... como acredito que tudo tem um propósito maior, não posso reclamar, nem ficar choramingando.
Agora, tenho que correr atrás e tentar recuperar o que for possível.
Que Deus me ilumine, dê força e disposição para enfrentar as dificuldades que estão aparecendo.

Letrado ou alfabetizado

Chegando a mais um final de semestre e após tantas atividades e leituras, me deparo com uma grande dúvida.
Observando os alunos na escola, me pergunto:
Será que os alunos estão conseguindo viver o proceso do letramento, ou estamos apenas preocupados com a avaliação da alfabetização?
Falo isto, porque vejo alunos do 4º ano que são alfabetizados mas não conseguem ter uma visão significativa daquilo que estão lendo e estudando. Muitas vezes, eles leem um texto e depois, se forem perguntados sobre o mesmo, não sabem responder nada.
Sinto que falta o entendimento do todo que está inserido no contexto.
Quanto mais eu leio e estudo, mais me dou conta de que temos nas mãos uma responsabilidade enorme frente aos nossos alunos para mudar esta realidade tão comum.

Planejamento: em busca de caminhos

O texto Planejamento: em busca de caminhos, de maria Bernadete Castro Rodrigues, nos diz que o planejamento é um processo constante, através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indissociáveis.
E eu acho que é isto mesmo, pois planejar é o início de tudo.
Eu costumo planejar minhas aulas baseada na observação, desde o início do ano, de como são os meus alunos, sua habilidades, interesses, conhecimentos, situação familiar, etc.
Planejar de acordo com o perfil dos alunos e da turma em geral é o primeiro passo para um trabalho de sucesso tanto para o professor, como para o aluno.
Com o planejamento feito, a avaliação torna-se essencial para que o trabalho seja avaliado e modificado se for preciso.

Pedagogia de projetos

Trabalhar com projetos é enriquecedor para a vida do educando e do educador porque possibilita uma apropriação de conhecimentos e saberes muito variado. A interdisciplinaridade torna este tipo de trabalho muito desafiador.
O trabalho com projetos começa a partir de uma situação problema, onde a busca por respostas deve envolver todos que participam dele.
Deste modo, atroca de conhecimentos e aprendizagens se dará de modo interativo, onde todos aprenderão.
E, quando se chega à resposta para a situação problema, a mudança ocorrida no grupo, que acontece de maneira muito mais prazerosa e significativa, vai muito além dos muros da escola.

Ainda mais sobre avaliação...

A avaliação é uma ferramenta indispensável para que se possa fazer um diagnóstico das nossas ações. Sendo dinâmica e contínua, ela serve para repensarmos e reformularmos nossos procedimentos e estratégias para que a aprendizagem realmente aconteça.
Costumo avaliar meus alunos diariamente, em todas as suas atitudes e em momentos diversos. procuro anotar os fatos que considero irrelevantes e\ou importantes, como: participação, responsabilidade, relacionamentos, envolvimento, trabalho em grupos, desenvolvimento cognitivo, entre outras coisas. Desta maneira, consigo perceber como meu aluno está, suas dificuldades e avanços em todo o contexto que o envolve conseguindo, assim, rever o trabalho que está sendo feito para que, se preciso for, possa modificá-lo ou aperfeiçoá-lo.
Trabalho com 1º ano e eles não têm nota, nem conceito e, sim, parecer descritivo.
A cada trimestre, os alunos realizam uma auto avaliação que é colocada em uma pastinha, juntamente com seus trabalhos do trimestre, parecer descritivo da professora e professores dos projetos, o que resulta no seu portfólio. Ele vai para casa para que possa ser feita a sua apreciação pelos pais e alunos, voltando, logo após, para a escola e só vai em definitivo no final do ano.
Sendo assim, o resultado da avaliação vem a ser uma forma de visualizarmos a ação do professor, aluno, escola e sistema de ensino, tornando-se parte integrante e fundamental no processo ensino aprendizagem.

Avaliação

Diferenciações entre avaliação "classificatória" e "mediadora"
A avaliação classificatória não prioriza os propósitos de avaliar para a aprendizagem e a educação como um todo. Ela classifica e atribui uma nota ao aluno. Enquanto isto, a avaliação mediadora, leva em consideração o conhecimento como apropriação do saber do aluno e do professor, como – ação – reflexão – ação que se passa na sala de aula em direção a um saber aprimorado, enriquecido, carregado de significados e de compreensão.

#Posição reducionista da avaliação escolar
A avaliação reducionista é aquela que toma como instrumento provas ou exames em certos períodos do ano, deixando de avaliar o processo contínuo do aluno que está presente em uma diversidade muito grande de atividades escolares que acontecem no decorrer do ano letivo, privilegiando a memorização. O processo educativo é muito mais do que a avaliação dos conhecimentos, apenas. O aluno está inserido em um contexto muito grande, onde está integrado vários aspectos afetivos e habilidades, que devem ser levados em consideração.

#Visão unilateral da avaliação
A visão unilateral da avaliação, avalia somente os alunos, demonstrando a autoridade do professor. Os alunos são dispostos em filas, de costas uns para os outros, tendo o professor como o centro de tudo. Nesta visão, a proposta pedagógica da avaliação é inexistente, pois, na maioria das vezes, o professor preocupa-se e leva em consideração apenas o conteúdo que deve ser dado, as provas que precisam ser aplicadas e as notas a que cada aluno será submetido.

#A postura ética do professor frente à avaliação
O papel do professor frente à avaliação é que ele aja como um facilitador para que os alunos se desenvolvam dentro de todo um contexto que o envolve. O professor pode e deve criar condições favoráveis para que haja diálogo, autonomia e incentivo durante a aprendizagem, fazendo com que as descobertas aconteçam de forma cooperativa e participativa.

Apresentação do poster

Foi bem legal a apresentação do poster para as colegas.
A organização ficou bem legal. As minhas colegas que cuidaram desta parte estão de parabéns. ficou show.
Foi um desafio bem gostoso.
Fiquei nervosa durante a apresentação, pois estava voltando de um momento muito crítico da minha vida, onde eu estava por fora de tudo.
Mas, acabou tudo bem. Consegui acompanhar as colegas e acredito que contribui na apresentação.
Também, gostaria de elogiar o Gerson, que foi nosso coordenador do trabalho. Ele é muito querido e gentil nos seus comentários. Um amor de pessoa!

Poster da EJA

A tarefa de organizar o poster foi bem proveitosa. Entrevistas, organização, apresentação, ... Com este trabalho, a visão sobre a EJA ficou bem mais clara. Pudemos refletir sobre a realidade que faz com que professores e alunos passem por muitas dificuldades.
Esta realidade é apresentada por professores sem especialização e alunos que têm que lutar contra problemas diversos, entre eles: falta de tempo para estudar, família para cuidar e sustentar e, no caso dos jovens, a imposição da sociedade e do conselho tutelar, pois a maioria não estuda por seu próprio interesse.
E esta aí o grande desafio que move os professores que, apesar de não terem especialização, querem contribuir para que estas pessoas possam crescer e melhorar suas vidas.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Tem um monstro no meio da história

Este livro de Gurgel nos mostra a importância de narrarmos histórias para as crianças, desde bebês.
No texto, a autora nos diz que o discurso narrativo é uma troca comunicativa essencial e que é uma estrutura de expressão de qualquer pessoa.
Contar histórias para os bebês ajuda a estimular a sua capacidade de expressão e de imaginação.
Conseguindo entender as histórias que são contadas, as crianças criam um repertório de imagens e nomes, por exemplo, o que será muito útil na aquisição da fala.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Não há como alfabetizar sem método?

Após ler e analisar o texto de Trindade, ficou ainda mais claro que não há como alfabetizar sem métodos que consigam comtemplar os vários processos de ensino e aprendizagem.
Quanto mais a escola e os professores se empenharem para utilizar métodos variados e múltiplos, maior será a facilidade para acontecer a aquisição da lingua escrita.
Na minha escola, tivemos a liberdade de colocar no nosso PPP que o trabalho pedagógico desenvolvido seria baseado em métodos de ensino variados e dinâmicos.

Teses de PA

Participar da atividade de debate das teses de PA foi bem cansativo, devido aos vários momentos que tínhamos que ler e reler o que havia sido escrito, para, então, se fazer as réplicas. Mas, mesmo assim, foi bom, pois acrescentou bastante a análise das nossas posições e a das colegas.
Também foi interessante para conseguirmos visualizar e perceber os diversos passos do PA e como eles são importantes na busca das respostas, que a questão de investigação serve para direcionarmos a pesquisa e que as dúvidas e certezas podem ser mudadas ao longo do trabalho.
Também percebi que se o aluno trabalhar com um PA que se sinta estimulado e interessado, pode aprender muito mais.
Eu, no decorrer da atividade, senti que algumas das minhas idéias estavam erradas ou, talvez, confusas, como por exemplo, a questão de eu achar que poderia se trabalhar com mais de uma questão de investigação. Não que isto não possa acontecer, mas percebi que pode tornar o trabalho mais confuso, tanto para o professor, como para o aluno.

Seu nome é Jonas

Adorei assistir ao filme Seu nome é Jonas. Fiquei impressionada desde o início, pois me chocou ver como as crianças especiais eram tratadas.
É claro que este tipo de coisa ainda acontece, mas já há mais esclarecimentos.
Apesar disto, por simples ignorância, algumas pessoas acabam deixando de estimular e entender seus familiares especias, por exemplo.
Tenho uma colega que trabalha em uma escola de surdos em Novo Hamburgo e ela nos conta histórias muito tristes que acontecem com as crianças surdas. Crianças que chegam na escola totalmente isoladas, assustadas e nervosas, pois a família não consegue manter uma comunicação satisfatória ou mesmo famílias que preferem deixar as crianças escondidas dos outros, pois ficam preocupados com o que os outros irão falar. Tudo muito parecido com o que o personagem Jonas passou no filme.

Temas Geradores

Paulo Freire propôs os temas geradores onde acontece a possibilidade de problematização do conhecimento trazido de casa pelos alunos, através da exposição de idéias frente a alguma questão que esteja sendo discutida.
Nos temas geradores de Paulo Freire, não há atividade mecânica, onde aparecem a memorização de letras, sílabas e famílias silábicas.
A realidade dos alunos é levada em consideração, fazendo, assim, com que aconteça a organização e sistematização das atividades propostas.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Letramento

Letramento é o resultado da ação de ensinar a ler e escrever. É a condição que um indivíduo ou grupo social adquire em consequência de ter se apropriado da escrita.
Hoje em dia, letrado não é aquele que somente aprende a ler e escrever, mas é a pessoa que domina a leitura, fazendo uso dela e da escrita.
O nível do letramento dependerá muito das variedades de textos escritos que as crianças ou adultos reconhecem.
Uma pessoa que convive e tem acesso a um ambiente rico em leituras variadas, terá um nível muito maior do que aqueles que não tem no seu cotidiano o contato com o mundo letrado.
Paulo Freire afirma que: "na verdade, o domínio sobre os signos linguisticos escritos, mesmo pela criança que se alfabetiza, pressupõe uma experiência social que o precede - a da "leitura" do mundo".
Atualmente, vivemos momentos difíceis, pois a maioria dos adultos e crianças, são alfabetizados e não letrados, isto é, leem o que está escrito, mas não conseguem compreender e\ou interpretar.
E, aí, está um dos grandes desafios do professor... oferecer o máximo possível de recursos para que o processo de aquisição da leitura e escrita aconteça de maneira efetiva e qualificada.
EJA
Muitas são as inquietações e desafios que rodeiam e se apresentam para a escolarização de jovens e adultos. Os educadores que trabalham com esta faixa etária, têm que se desdobrar para conseguir realizar um bom trabalho, pois a falta de estrutura que se apresenta é grande. Vai, desde a formação de profissionais capacitados para trabalhar com EJA até a falta de material didático específico.Por isso, achei perfeito o trecho a seguir, tirado do texto que lemos: \"Desprovidos de material técnico necessário, de condições mínimas de trabalho e de umcorpo de conhecimento que possa subsidiar os desafios impostos pela prática educativa, tais professores, a grande maioria leigos, são obrigados a aceitar o desafio de escolarizar adultossem o mínimo preparo necessário ao bom desempenho. Muitas vezes, acreditam que amilitância e a opção política por um trabalho comprometido sejam suficientes para superar asdificuldades de competência no ensino de ler e escrever. Outras vezes, acreditam que a simples leitura de um ou dois manuais seja suficiente para enfrentar os desafios metodológicos impostos nas salas de aulas.\"...
E, ainda tem a falta de motivação por parte dos alunos, pois, com a idade mais avançada, muitos já têm família, no turno da noite já estão cansados pois trabalham o dia inteiro, muitas vezes o acesso à escola não é tão fácil e suas prioridades são outras, como: saúde, moradia, emprego, alimentação, entre outras coisas. Sendo assim, o estudo fica, não por vontade própria, mas por necessidade mesmo, em último plano, fazendo com que a evasão escolar nesta modalidade de ensino seja muito grande.
E, ainda falando da falta de estrutura e o despreparo da maioria dos professores que trabalham com a EJA, esta semana tive um exemplo \"vivo\" de como isto acontece. Na minha escola à noite, funcionam duas turmas do Brasil Alfabetizando. Pois bem, uma das professoras esteve um dia desses, pela manhã, para conversar com minha colega que trabalha durante o dia na mesma sala. Ela foi para conversar sobre o material didático que está disponível na sala. Perguntou se ela poderia usá-lo também, pois ela não dispõe de nada. Fiquei pasma ao ouvir ela contar da sua dificuldade em sala de aula, pois disse não saber como ensinar os alunos, visto que não tem magistério, nem um outro curso qualquer na área de educação. Perguntamos como ela foi parar lá e ela disse que se inscreveu para ter uma renda a mais, visto que ela trabalha em um escritório de dia e que eles só exigiam ter o ensino médio. Ela disse que estava apavorada, porque achou que só teria que aplicar planos prontos, que não teria que preparar aulas. Daí, fico pensando: Como podem colocar alguém para trabalhar com alunos, sem ter uma formação específica?Apesar disto, esta professora, mostrou-se extremamente dedicada e preocupada com os seus alunos. Pediu ajuda e idéias e disse estar, apesar de tudo, maravilhada com o trabalho, pois seus alunos são dedicados e querem muito aprender.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Entre os muros da escola

Ao assistir o filme "Entre os muros da escola", tive vários tipos de reações e pensamentos. Achei o filme muito intenso, cheio de situações onde os nervos ficavam a flor da pele. Também chamou a atenção a enorme diversidades de etnias que havia na turma.
Não teve como não se colocar no lugar do professor, que passou por vários momentos difíceis, onde até perdeu o controle, discutindo com alunos, que eram, na maioria, extremamente sem limites e respeito com ele.
A cada derrespeito e afronta dos alunos eu ficava muito revoltada.
Também me senti incomodada com as falas onde o professor, ao meu ver, tratava os alunos com ironia e sarcasmo.
Acho que, no geral, o filme mostrou o enorme estresse que os professores estão vivendo no convívio com os alunos. Muitas vezes, não sabem como agir em situações conflituosas.
A cena que escolhi para descrever na minha síntese, foi uma das que mais me tocou. Nela, pude identificar vários conceitos.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Cyberbullying

Os pais devem impedir que seus filhos assistam aos programas de televisão, jogos e programas de computador que contenham violência banalizada. Afinal, outra modalidade de agressão, o cyberbullying, vem, basicamente dos sites de relacionamento que são muito usados pelas crianças e adolescentes.
Aessoa que pratica o cyberbullying tem uma suposta vantagem pelo anonimato que a internet oferece. Os insultos podem se espalhar de maneira muito rápida, contaminando também as pessoas que conhecem a vítima. Na web, calúnias circulam através de redes sociais, e-mails, vídeos, blogs, mensageiros instantâneos, entre outros. A rede de relacionamentos mais acessada no Brasil, o Orkut, é utilizada para expor pessoas, por meio de comunidades ofensivas, divulgação de fotografias ou vídeos feitos sem consentimento.
Adolescentes com baixa autoestima são as principais vítimas das mentiras colocadas nos telefones celulares ou computadores. Alguns podem acreditar que tudo o que dizem é verdade e acabar chegando até ao suicídio.

Bullying

O meu grupo de PA está trabalhando sobre o bullying. Sem dúvida, um assunto interessante e de obrigatório entendimento por nós professores. Mas, o que é o bullying?
São atitudes agressivas, repetidas e intencionais que um ou mais indivíduos fazem a um outro em uma relação de desigualdade, causando sofrimento à vítima, que assume, muitas vezes, atitudes aversivas (evita espaços de contato com o agressor, por exemplo).
Os professores devem estar bem atentos às atitudes de seus alunos, tanto em sala de aula, quanto na escola. Um sinal importante é o aproveitamento escolar, que tende a diminuir nos momentos dos ataques repetidos.
Até agora, já aprendi bastante e até recordei de fatos que já presenciei ou vivi e que podem, certamente, ser configurados como bullying. e, realmente, é algo muito agressivo e que magoa demais.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Desenvolvimento moral

Muito se fala sobre a violência na escola. Eu, sou uma que fica indignada e reclamo bastante.
Mas, lendo o texto Significações de violência na escola:equívocos da compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança?, de Jaqueline Picetti, onde aparece como Piaget explica este desenvolvimento acontece na criança, surgiram dúvidas na minha cabeça.
Para Piaget (1994) até em torno de 10 anos, os atos são avaliados segundo seus resultados, independente das intenções. Que as crianças pensam a partir de seu ponto de vista, que a sanção deve corresponder exatamente ao ato cometido, para que o culpado sofra as consequências...
Então, agora, penso: - Será que para as crianças, devolver um tapa, soco ou empurrão, não quer dizer que quera ser violenta, mas, para o seu momento de desenvolvimento moral, isto seja certo e justo?
São coisas que muto acrescentam, pois modificam as nossas visões e julgamentos.
Gostei...!!!
De uma certa maneira, me senti um pouco aliviada e com uma sensação de que nem tudo está perdido, pois nem todas as atitudes das crianças são sinais de crueldade.

Autismo

O autismo sempre foi um assunto que eu desconhecia. A única coisa que já tinha visto e esta era a única imagem que vinha à minha memória, era sobre dois filmes que vi, sobre o assunto, faz bastante tempo. Não lembro o título de nenhum deles, mas, sim, como eram. O primeiro, mais antigo, era de um casal que teve um filho autista. Ele vivia em um mundo só dele, alheio a tudo, balançando o corpo e fazendo movimentos repetitivos e circulares com as mãos.
O outro, mais recente, mostrava a história de um homem que teve que proteger um menino autista, cuja família havia sido morta. O menino, que era extremamente inteligente, passava o dia em volta com números e letras. Ele descobriu um código secreto de espiões ( tipo sequência númérica ou criptografia, não lembro bem).
Bom, lendo o texto sobre Autismo, de Cleonice Bosa, vi que, durante muito tempo, o autista foi visto, como a mídia e literatura demonstravam, como uma imagem de um "gênio" disfarçado, balançando o corpo e agitando, repetitivamente, os nraços e mãos.
Mas, isso é uma forma mais esteriotipada de mostrar estas pessoas.
Aprendi muito com o texto. Por exemplo:
* nem todos oa autistas demonstram aversão ao toque ou se isolam. Uns buscam contato físico, excessivo;
* uns demonstram grande apego em relação aos pais;
* o autismo, possivelmente, seja uma consequencia de um conjunto de fatores, provavelmente genéticos, que levam determinada geração à maior vulnerabilidade para desenvolver autismo;
* estudos mostram que 70% dos autistas apresentam deficiência mental e, somente, 30% podem apresentar habilidades superiores especiais para a idade cronológica;
* e tantas outras coisas interessantíssimas...
Portanto, aprendi muito. E isto foi muito bom.

domingo, 24 de maio de 2009

Necessidades especiais

Vendo o vídeo e lendo os capítulos do AEE - Deficiência física, fiquei maravilhada com os diversos recursos que podem ser usados para facilitar a vida e a aprendizagem de nossos alunos com algum tipo de deficiência.
A cada aula de artes, onde trabalho com a Amanda que tem paralisia cerebral, me sinto muito angustiada quando trabalhamos com tesouras, por exemplo. Ela quer recortar, mas não consegue. Fica braba e resmunga muito, mas não desiste.
Então, vejo um material que pode ser adaptado na tesourinha e que facilitará seu manejo. Dai, me pergunto: Por que este material não é disponibilizado para as escolas?
Todo mundo fala aos quatro ventos da importância da inclusão. Mas, para mim, é da boca pra fora, pois se fosse realmente importante para estas pessoas que estão no comando da educação nas nossas redes de ensino,
elas teriam mais interesse em oferecer uma melhor estrutura para estes alunos.
Vou atrás e quero conseguir este recurso para minha aluna.

terça-feira, 19 de maio de 2009

"Repostagem sobre o filme

Vou tentar colocar um pouco mais do que me acrescentou assistir o filme "O clube do imperador".
Em primeiro lugar, gostaria de dizer que gosto muito de assistir filmes onde o tema seja a escola e a profissão de professor. Acho que de uma forma ou de outra, são filmes que sempre adicionam alguma coisa para nos ajudar em situações do nosso dia-a-dia. Fico sempre procurando e esperando que apareça alguma situação que tenha a ver comigo e, com certeza, como se desenrola a mesma. Com isto, a contribuição é certa.
Neste filme consegui perceber, entre outras coisas, o lado sentimental de ser professor. No início, me irritei e me incomodei com as atitudes do aluno que chegou para desestruturar a sala de aula de um professor, onde a ordem e disciplinas eram certas. Depois, entrei num conflito não sabendo, com certeza, se o professor estava agindo certo ou errado, pois, afinal de contas, o aluno estava demonstrando que queria melhorar. E ainda tinha a situação familiar deste aluno...
Foi um grande dilema, mas que no final, pude concluir que temos que acreditar sempre e que tudo vale a pena, mesmo se o resultado não for aquele que esperamos.

terça-feira, 12 de maio de 2009

O clube do Imperador

Adorei assistir ao filme "O clube do imperador". Ele retrata muito bem os diversos dilemas que nós, professores, passamos no decorrer dos nossos dias de trabalho, quando nos deparamos com alunos que nos desestabilizam. O professor demonstrou todo o seu amor pela profissão e o desejo de resgatar um aluno com problemas. Ele apostou no aluno, mesmo agindo de maneira incorreta, desejando muito que ele correspondesse.
É um filme que nos faz pensar e repensar nossos princípios e atitudes, sem falar no final que foi muito emocionante. O reconhecimento e carinho que os alunos mostraram ter pelo professor foi bonito de se ver.

sábado, 2 de maio de 2009

Estádios de desenvolvimento

Lendo o texto e fazendo o trabalho sobre estádios de desenvolvimento pude perceber o estádio em que meus alunos do 1º ano de 9 anos se encontram. Diante de vários aspectos inerentes a fase do Pré-operatório, me chamou a atenção o egocentrismo. Noto, bem nitidamente, em meus alunos que eles são extremamente egocêntricos, que primeiro eles e somente eles. Querem ser sempre os primeiros e únicos para falar, brincar e participar de tudo. Durante a semana fiz uma atividade com bambolês na aula de educação física, onde eles tinham que, no decorrer da atividade, dividir os bambolês que iam sendo retirados um a um. Nossa, foi um "horror", pois eles queriam o bambolê só para si, não admitindo dividí-lo com o colega.

Psicomotricidade

Na última sexta feira, observei uma sessão de psicomotricidade na minha escola. Meu colega, professor de educação física e que está terminando o seu mestrado, trabalhou com vários alunos da escola que apresentam algum tipo de dificuldade motora e de aprendizagem e, mais especificamente, com a aluna que apresenta paralisia cerebral e com outra que tem síndrome de down. Além de observar, tirei várias fotos. Foi maravilhoso ver os alunos, que apresentam vários tipos de problemáticas na sala de aula, brincarem e se socializarem de uma maneira bem espontânea. Em cada rosto, eu notava que havia muita alegria e prazer em estar ali. As duas meninas que eu mencionei antes participaram de uma maneira muito positiva de todo o momento e até da autoavaliação que foi feita no final. ADOREI!

Alunos com necessidades especiais

Estou me sentindo muito bem em estar estudando mais a fundo sobre as necessidades especiais dos alunos. Sempre preferi e torci para que nas minhas turmas não houvessem alunos com síndrome de down, por exemplo. Mas, agora, como há na minha escola uma aluna com esta síndrome e eu estou tendo que fazer trabalhos onde é preciso várias observações, estou me surpreendendo comigo mesma, pois estou gostando muito de ter um contato mais de perto com ela e, com isto, estou também perdendo o medo de trabalhar com estes alunos. Não sei se estou conseguindo me expressar direito, mas o que eu quero dizer é que estou mudando lá no meu íntimo e estou muito feliz com isto.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

PA

Optei por iniciar um novo PA. Como já tinha dito anteriormente, o PA sobre o Rio dos Sinos, não me motivou, pois não me apaixonei pelo assunto. Para mim, isto é essencial para o trabalho fluir e ter sucesso. Penso que, com um novo grupo, onde tenha pessoas que tenha mais afinidade e com um assunto mais interessante, possa apresentar um trabalho mais rico e desenvolvido. Torço para que dê certo.

Eu

Achei bem interessante fazer a atividade de etnias, onde tínhamos que postar um ralato de como nos vemos e como os outros nos enxergam. É bom falar de si. Também gostei de procurar e postar fotos minhas e de pessoas da minha família. Sem falar que fazer este tipo de coisa no computador, para mim, é uma verdadeira vitória.

Mosaico das etnias

Realizei com a minha turma a tarefa do Mosaico das Etnias. Foi muito bom. Desde o início do ano estou trabalhando com eles (1° ano de 9 anos) o "Eu" e a "Família". Conversamos muito de como eles são, o que gostam, o que não gostam, como são as famílias, como moram, com quem são parecidos, as diferenças das pessoas de uma mesma família ou grupo, etc. Está sendo muito interessante falar sobre estes assuntos, pois, assim, conheço um bastante cada um deles. sem falar, que eles adoram falar sobre si e como vivem. Fiz o mosaico, baseado nas semelhanças de cada um com alguém da família. Eles levaram fotos e apresentaram para os colegas na hora da rodinha. Os olhinhos chegavam a brilhar... Foi muito gostoso. Gostei muito de concluir que na minha turma não transpareceu nenhuma atitude de preconceito, nem racismo, pelo contrário, há muito respeito entre eles.

Dossiê de inclusão

Que sufoco! Só agora consegui fazer o novo wiki. Foram várias tentativas, que não davam em nada. Ontem, finalmente as tentativas deram resultado. Já mandei convite para as tutoras e a professora e, também, o link da página. Agora só falta fazer as novas postagens. Ufa!

domingo, 29 de março de 2009

Inclusão

Estou achando muito interessante o fórum da disciplina de Educação de pessoas com necessidades especiais. As participações das colegas estão bem ricas. A cada uma que leio, gosto mais, pois dá pra sentir o que é o dia-a-dia de quem trabalha com inclusão. Está muito bom!

domingo, 22 de março de 2009

Primeira aula presencial

Dia 19 aconteceu nossa primeira aula presencial. Foi muito bom rever colegas, profesores e tutores. Apesar disto, já deu pra sentir um friozinho na barriga pois já estamos com muitos trabalhos para fazer e os prazos sempre parecem curtos. Mas, daqui a pouco, já entro no pique da correria. Que Deus nos ilumine para que tenhamos um ótimo e feliz semestre!

Reflexão sobre semestre passado e novas expectativas

No semestre passado aconteceram muitos momentos importantes, onde pude aprender bastante. O trabalho com PA foi intenso e preocupante mas, no final, acorreu uma ótima aprendizagem. Adorei a interdisciplina "Organização e gestão na educação", pois, ali pude entender muitas coisas que acontecem na minha escola e, melhor ainda, pude desabafar e me sentir mais segura diante das dificuldades que estava encontrando no meu dia a dia na escola. Também foi muito bom a apresentação oral no workshop. Notei que já não foi tão difícil como as outras. Então... estou aprendendo e ficando mais segura. Isso é muito bom!
Agora, para o semestre que inicia, espero que mais aprendizagens aconteçam e que as mesmas ocorram de forma prazerosa e dinâmica. Pelo que vi, as interdissciplinas são interessantes e importantes, como a de Educação de pessoas com necessidades educacionais especiais, por exemplo.