quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Final de semestre

Este final de semestre está sendo um desafio muito grande para mim. E justamente este que antecede o estágio ...!!! Estou mais insegura que nunca!
De agosto para cá, infelizmente, muitas coisas tristes e desagradáveis me aconteceram. Fiquei depressiva e não consegui acompanhar as disciplinas como deveria ter sido.
Fiz força, mas quando a família não está bem, nada consegue dar certo. Eu, pelo menos, penso assim. Eu sou muito emoção. Gostaria de ser mais racional... acho que não se sofre tanto. por isso, não consegui separar as coisas.
Sinto que ficou uma grande lacuna, pois deixei de aprender e participar de vários momentos importantes do semestre.
Mas ... como acredito que tudo tem um propósito maior, não posso reclamar, nem ficar choramingando.
Agora, tenho que correr atrás e tentar recuperar o que for possível.
Que Deus me ilumine, dê força e disposição para enfrentar as dificuldades que estão aparecendo.

Letrado ou alfabetizado

Chegando a mais um final de semestre e após tantas atividades e leituras, me deparo com uma grande dúvida.
Observando os alunos na escola, me pergunto:
Será que os alunos estão conseguindo viver o proceso do letramento, ou estamos apenas preocupados com a avaliação da alfabetização?
Falo isto, porque vejo alunos do 4º ano que são alfabetizados mas não conseguem ter uma visão significativa daquilo que estão lendo e estudando. Muitas vezes, eles leem um texto e depois, se forem perguntados sobre o mesmo, não sabem responder nada.
Sinto que falta o entendimento do todo que está inserido no contexto.
Quanto mais eu leio e estudo, mais me dou conta de que temos nas mãos uma responsabilidade enorme frente aos nossos alunos para mudar esta realidade tão comum.

Planejamento: em busca de caminhos

O texto Planejamento: em busca de caminhos, de maria Bernadete Castro Rodrigues, nos diz que o planejamento é um processo constante, através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indissociáveis.
E eu acho que é isto mesmo, pois planejar é o início de tudo.
Eu costumo planejar minhas aulas baseada na observação, desde o início do ano, de como são os meus alunos, sua habilidades, interesses, conhecimentos, situação familiar, etc.
Planejar de acordo com o perfil dos alunos e da turma em geral é o primeiro passo para um trabalho de sucesso tanto para o professor, como para o aluno.
Com o planejamento feito, a avaliação torna-se essencial para que o trabalho seja avaliado e modificado se for preciso.

Pedagogia de projetos

Trabalhar com projetos é enriquecedor para a vida do educando e do educador porque possibilita uma apropriação de conhecimentos e saberes muito variado. A interdisciplinaridade torna este tipo de trabalho muito desafiador.
O trabalho com projetos começa a partir de uma situação problema, onde a busca por respostas deve envolver todos que participam dele.
Deste modo, atroca de conhecimentos e aprendizagens se dará de modo interativo, onde todos aprenderão.
E, quando se chega à resposta para a situação problema, a mudança ocorrida no grupo, que acontece de maneira muito mais prazerosa e significativa, vai muito além dos muros da escola.

Ainda mais sobre avaliação...

A avaliação é uma ferramenta indispensável para que se possa fazer um diagnóstico das nossas ações. Sendo dinâmica e contínua, ela serve para repensarmos e reformularmos nossos procedimentos e estratégias para que a aprendizagem realmente aconteça.
Costumo avaliar meus alunos diariamente, em todas as suas atitudes e em momentos diversos. procuro anotar os fatos que considero irrelevantes e\ou importantes, como: participação, responsabilidade, relacionamentos, envolvimento, trabalho em grupos, desenvolvimento cognitivo, entre outras coisas. Desta maneira, consigo perceber como meu aluno está, suas dificuldades e avanços em todo o contexto que o envolve conseguindo, assim, rever o trabalho que está sendo feito para que, se preciso for, possa modificá-lo ou aperfeiçoá-lo.
Trabalho com 1º ano e eles não têm nota, nem conceito e, sim, parecer descritivo.
A cada trimestre, os alunos realizam uma auto avaliação que é colocada em uma pastinha, juntamente com seus trabalhos do trimestre, parecer descritivo da professora e professores dos projetos, o que resulta no seu portfólio. Ele vai para casa para que possa ser feita a sua apreciação pelos pais e alunos, voltando, logo após, para a escola e só vai em definitivo no final do ano.
Sendo assim, o resultado da avaliação vem a ser uma forma de visualizarmos a ação do professor, aluno, escola e sistema de ensino, tornando-se parte integrante e fundamental no processo ensino aprendizagem.

Avaliação

Diferenciações entre avaliação "classificatória" e "mediadora"
A avaliação classificatória não prioriza os propósitos de avaliar para a aprendizagem e a educação como um todo. Ela classifica e atribui uma nota ao aluno. Enquanto isto, a avaliação mediadora, leva em consideração o conhecimento como apropriação do saber do aluno e do professor, como – ação – reflexão – ação que se passa na sala de aula em direção a um saber aprimorado, enriquecido, carregado de significados e de compreensão.

#Posição reducionista da avaliação escolar
A avaliação reducionista é aquela que toma como instrumento provas ou exames em certos períodos do ano, deixando de avaliar o processo contínuo do aluno que está presente em uma diversidade muito grande de atividades escolares que acontecem no decorrer do ano letivo, privilegiando a memorização. O processo educativo é muito mais do que a avaliação dos conhecimentos, apenas. O aluno está inserido em um contexto muito grande, onde está integrado vários aspectos afetivos e habilidades, que devem ser levados em consideração.

#Visão unilateral da avaliação
A visão unilateral da avaliação, avalia somente os alunos, demonstrando a autoridade do professor. Os alunos são dispostos em filas, de costas uns para os outros, tendo o professor como o centro de tudo. Nesta visão, a proposta pedagógica da avaliação é inexistente, pois, na maioria das vezes, o professor preocupa-se e leva em consideração apenas o conteúdo que deve ser dado, as provas que precisam ser aplicadas e as notas a que cada aluno será submetido.

#A postura ética do professor frente à avaliação
O papel do professor frente à avaliação é que ele aja como um facilitador para que os alunos se desenvolvam dentro de todo um contexto que o envolve. O professor pode e deve criar condições favoráveis para que haja diálogo, autonomia e incentivo durante a aprendizagem, fazendo com que as descobertas aconteçam de forma cooperativa e participativa.

Apresentação do poster

Foi bem legal a apresentação do poster para as colegas.
A organização ficou bem legal. As minhas colegas que cuidaram desta parte estão de parabéns. ficou show.
Foi um desafio bem gostoso.
Fiquei nervosa durante a apresentação, pois estava voltando de um momento muito crítico da minha vida, onde eu estava por fora de tudo.
Mas, acabou tudo bem. Consegui acompanhar as colegas e acredito que contribui na apresentação.
Também, gostaria de elogiar o Gerson, que foi nosso coordenador do trabalho. Ele é muito querido e gentil nos seus comentários. Um amor de pessoa!

Poster da EJA

A tarefa de organizar o poster foi bem proveitosa. Entrevistas, organização, apresentação, ... Com este trabalho, a visão sobre a EJA ficou bem mais clara. Pudemos refletir sobre a realidade que faz com que professores e alunos passem por muitas dificuldades.
Esta realidade é apresentada por professores sem especialização e alunos que têm que lutar contra problemas diversos, entre eles: falta de tempo para estudar, família para cuidar e sustentar e, no caso dos jovens, a imposição da sociedade e do conselho tutelar, pois a maioria não estuda por seu próprio interesse.
E esta aí o grande desafio que move os professores que, apesar de não terem especialização, querem contribuir para que estas pessoas possam crescer e melhorar suas vidas.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Tem um monstro no meio da história

Este livro de Gurgel nos mostra a importância de narrarmos histórias para as crianças, desde bebês.
No texto, a autora nos diz que o discurso narrativo é uma troca comunicativa essencial e que é uma estrutura de expressão de qualquer pessoa.
Contar histórias para os bebês ajuda a estimular a sua capacidade de expressão e de imaginação.
Conseguindo entender as histórias que são contadas, as crianças criam um repertório de imagens e nomes, por exemplo, o que será muito útil na aquisição da fala.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Não há como alfabetizar sem método?

Após ler e analisar o texto de Trindade, ficou ainda mais claro que não há como alfabetizar sem métodos que consigam comtemplar os vários processos de ensino e aprendizagem.
Quanto mais a escola e os professores se empenharem para utilizar métodos variados e múltiplos, maior será a facilidade para acontecer a aquisição da lingua escrita.
Na minha escola, tivemos a liberdade de colocar no nosso PPP que o trabalho pedagógico desenvolvido seria baseado em métodos de ensino variados e dinâmicos.

Teses de PA

Participar da atividade de debate das teses de PA foi bem cansativo, devido aos vários momentos que tínhamos que ler e reler o que havia sido escrito, para, então, se fazer as réplicas. Mas, mesmo assim, foi bom, pois acrescentou bastante a análise das nossas posições e a das colegas.
Também foi interessante para conseguirmos visualizar e perceber os diversos passos do PA e como eles são importantes na busca das respostas, que a questão de investigação serve para direcionarmos a pesquisa e que as dúvidas e certezas podem ser mudadas ao longo do trabalho.
Também percebi que se o aluno trabalhar com um PA que se sinta estimulado e interessado, pode aprender muito mais.
Eu, no decorrer da atividade, senti que algumas das minhas idéias estavam erradas ou, talvez, confusas, como por exemplo, a questão de eu achar que poderia se trabalhar com mais de uma questão de investigação. Não que isto não possa acontecer, mas percebi que pode tornar o trabalho mais confuso, tanto para o professor, como para o aluno.

Seu nome é Jonas

Adorei assistir ao filme Seu nome é Jonas. Fiquei impressionada desde o início, pois me chocou ver como as crianças especiais eram tratadas.
É claro que este tipo de coisa ainda acontece, mas já há mais esclarecimentos.
Apesar disto, por simples ignorância, algumas pessoas acabam deixando de estimular e entender seus familiares especias, por exemplo.
Tenho uma colega que trabalha em uma escola de surdos em Novo Hamburgo e ela nos conta histórias muito tristes que acontecem com as crianças surdas. Crianças que chegam na escola totalmente isoladas, assustadas e nervosas, pois a família não consegue manter uma comunicação satisfatória ou mesmo famílias que preferem deixar as crianças escondidas dos outros, pois ficam preocupados com o que os outros irão falar. Tudo muito parecido com o que o personagem Jonas passou no filme.

Temas Geradores

Paulo Freire propôs os temas geradores onde acontece a possibilidade de problematização do conhecimento trazido de casa pelos alunos, através da exposição de idéias frente a alguma questão que esteja sendo discutida.
Nos temas geradores de Paulo Freire, não há atividade mecânica, onde aparecem a memorização de letras, sílabas e famílias silábicas.
A realidade dos alunos é levada em consideração, fazendo, assim, com que aconteça a organização e sistematização das atividades propostas.