sábado, 23 de outubro de 2010

Financiamentos para a educação

Em outubro de 2008, na disciplina de Organização e gestão da educação, fizemos uma tarefa que tratava sobre as noções gerais sobre o financiamento da educação. O conselho que escolhi para escrever, foi o FUNDEB. Entre algumas características deste conselho, escrevi, como mostrarei abaixo, que precisamos fazer valer nossa força como pais alunos ou professores e fiscalizar para onde vão as verbas destinadas à educação e como são usadas. Relendo, vejo que sempre pensamos em fiscalizar, correr atrás do que é certo e tentamos fazer o melhor para a educação. Hoje, numa época que estamos quase elejendo um novo comandante para o nosso país, torço para que ele ou ela sejam pessoas que pensem mais na educação, pois, como digo no trabalho que realizei, está na escola o futuro do nosso país.
"Para que os recursos enviados sejam bem aplicados, necessita-se de fiscalização. Por esse motivo, os municípios mantém Conselhos que são compostos por segmentos da comunidade escolar e social.
Toda e qualquer pessoa da comunidade pode pedir esclarecimentos e informações sobre o valor destinados às escolas, pois estas informações são públicas.
Quando a comunidade (pais, alunos, professores) agem de forma participativa e ativa, a qualidade de ensino melhora, porque a utilização da verba pode ser melhor aplicada, pois é a comunidade que compõem cada estabelecimento de ensino que sabe das suas reais necessidades.
Sabemos que as mudanças não vão parar por aí, mas temos que acreditar que vai chegar o dia em que a educação no nosso país vai ser, realmente, de qualidade.
Afinal, é na escola que está a semente para um futuro melhor. E é fiscalizando e sabendo o que está acontecendo no nosso município e estabelecimento de ensino que podemos iniciar esta mudança para melhor. Temos que saber usar a nosso favor o poder e a força que temos., pois assim só temos a ganhar."

Em Psicologia...

Reflexão sobre a leitura: Aprendizagem na vida adulta
Segundo Piaget, o desenvolvimento ocorre de forma integrada entre um período e seus posteriores. Estes períodos não são designados pela idade que o indivíduo tem mas , sim, pela sua relação com os objetos do seu conhecimento, sua maneira de pensar e como vivencia os problemas da realidade.
E eu acho que é assim mesmo que acontece, pois na minha vida, sempre aprendi vivenciando as situações. De nada adiantava falar, como um ensinamento pronto. Sempre tive que viver o momento para aprender. E não tem a ver com a idade. Era, e é, o momento, sempre.
E tanto faz que sejamos criança, adolescente ou adulto, aprendemos através do enfrentamento dos problemas e não com respostas ou situações prontas.
Na educação, no geral, também deve haver o cuidado de não nos prendermos somente nos conteúdos prontos, pois as relações interpessoais fazem a diferença e são de extrema importância. Conforme Maturana: “ A educação é um processo em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o do outro.”
Também, a importância do respeito que devemos ter com o outro que está aprendendo, pois nem sempre fazemo-nos entender. Como diz Maturana:” Diferentes verdades existem, como tantos sujeitos existem e devem ser respeitados.”
E, assim, vamos passando pela vida aprendendo sempre e nos deparando com novos desafios e experiências, assim como todos os momentos que vivemos no Pead que foram de novas expectativas e realizações.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

No final do semestre 2008/1...

No final do semestre fiz um comentário que, na verdade, serviu para todos os finais de semestres, pois sempre me sentia sem forças e até desesperada achando que não conseguiria chegar até o final, mas depois tirava forças e seguia a caminhada. O comentário foi esse:
"Com tudo isto, mais um semestre está se acabando. Com ele, muita ansiedade, insegurança, medo e até alguma vontade de desistir. Afinal, tem horas que parece que não vai dar para agüentar cobranças de todos os lados ( trabalho, família, faculdade, ...). Mas, graças a Deus, tudo passa e o resultado final deste semestre foi muito bom, pois aprendi bastante, coloquei em prática as aprendizagens e sei que vou ter força para ir até o fim."

Representação do mundo pela matemática

Nesta disciplina tivemos que criar uma página no pbwiki e postar atividades diversas. Foram várias atividades a aprendizagens que envolveram: classificação, seriação, números e operações, espaço e forma, desafios matemáticos, classificação com geometria, medidas, frações e estimativas. Esta foi uma postagem com uma sugestão de atividade matemática envolvendo classificação:
O Jogo das diferenças

Neste jogo os alunos observarão três peças sobre um quadro.

Exemplo: 1- triângulo amarelo, grosso e grande

2- quadrado amarelo, grosso e grande

3- retângulo amarelo, grosso e grande

Eles deverão escolher a quarta peça (círculo amarelo, grosso e grande), observando que entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras duas peças do quadro (a diferença na forma). As peças são colocadas pela professora, de forma que, em primeiro lugar, haja apenas uma diferença. Depois, duas, três e, por fim, quatro diferenças entre as peças. Os alunos farão comparações cada vez mais rápidas quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as condições.

Disciplinas 2008/1

Em Estudos Sociais...


NOÇÕES DE TEMPO E ESPAÇO


A noção de espaço se inicia quando a criança ainda é pequena. Isso acontece no dia-a-dia, quando começa a engatinhar, através dos seus sentidos, no dentro-fora, em cima, embaixo. Depois, vem a fase do espaço representativo, onde já consegue representar o espaço, falar, desenhar e descrevê-lo. Mais tarde, vem a fase do espaço operatório, onde consegue perceber a direita e esquerda, por exemplo.
Então, a construção da noção de espaço se dá por etapas. E é importante que o professor conheça essas etapas, pois assim, pode entender melhor alguns possíveis erros das crianças.
Quanto a noção de tempo também não é tão simples para a criança, pois trata-se de algo abstrato. Por esse motivo, como é claro no texto lido, o início, ou o ponto de partida deve ser sempre o cotidiano da criança, ou fato por ela presenciado, pois a noção de tempo infantil tem como referência o tempo vivido pela criança.
Na escola, é preciso ver a importância da compreensão do tempo em suas dimensões: o tempo físico ( quantificação do tempo: dias, meses, anos, séculos) e o tempo histórico ou social ( perceber o seu tempo como diferente de outros tempos ou épocas).
É preciso ter paciência e lançar mãos de atividades que facilitem essa compreensão.
Relendo os textos abaixo, pude aprender bastante sobre teatro...

Aula de teatro é “Teatro”?
Cleusa Jocelea Machado


Para ser “teatro é necessário uma preparação anterior. Primeiro deve aparecer a intenção de se fazer teatro. É importante um projeto, um texto, com personagens e platéia. Precisa haver uma preparação com jogos teatrais dramáticos, brincadeiras ou exercícios que envolvam o corporal.
Em uma aula de teatro, há exercícios, jogos teatrais e dramáticos e brincadeiras que utilizem o corpo. Tudo isso serve para intuir um espaço de tempo que não seja real.
Com isso, não basta dar um texto para nosso aluno decorar e apresentar. É preciso toda uma preparação para depois acontecer.


Formas de abordagem dramática na educação
Ana Carolina M. Fuchs


Somente com a transformação da educação, no decorrer do tempo, o teatro passou a ser considerado como uma disciplina.
O teatro vem sendo usado no contexto escolar a partir de algumas formas de abordagem dramática na educação:

O Play Way ou método dramático – uso do teatro como recurso para outras aprendizagens.
O Teatro criativo – utiliza-se do jogo dramático e diz que a atividade teatral deve ter seu lugar no currículo escolar.
O Movimento criativo – diz respeito a movimento, dança, teatro.
O Teatro escolar – teatro feito e apresentado nas escolas.
O Jogo dramático – relação com o faz-de-conta infantil.
Os Jogos teatrais – baseia-se na improvisação. O método, desenvolvido por Viola Spolin, inclui jogos onde há um desafio que deverá ser resolvido em conjunto com a platéia.



Improvisação para o teatro
Viola Spolin


Todos são capazes de atuar.
Talento é uma capacidade maior e individual de experimentar.
Experimentar é envolver-se.
Intuição é importante. Todos podem aprender.

Os 7 aspectos da espontaneidade:
Jogos – o jogo propicia o envolvimento e liberdade necessários para a experiência.
Aprovação\desaprovação -
Expressão de grupo – de extrema importância
Platéia – a platéia não deve ser esquecida. Sem platéia, não há teatro. Quando o ator compreende o papel da platéia, adquire liberdade e relaxamento.
Técnicas teatrais – não há técnica que seja sagrada. O importante é a comunicação.
A transposição do processo de aprendizagem para a vida diária
Fiscalização

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O início do curso

O mundo não para. Nossa vida, também não.
Até 2007, eu não pensava assim, ou achava que não pensava.
Achava que eu estava bem sendo uma professora concursada e que não teria condições de fazer um curso superior.
Apesar deste pensamento, soube do vestibular e me aventurei em fazê-lo. Quase não acreditei quando vi que fui aprovada.
Pois bem, um novo tempo começou.
A partir dai, tive a oportunidade de conhecer várias pessoas e coisas novas.
A caminhada até aqui me trouxe entre tantas aprendizagens, o uso da informática e de tecnologias. Pude ver, no decorrer do curso, quantas coisas estava deixando de aprender. Coisas que fizeram e estão fazendo a diferença. Antes, eu não levava meus alunos no Laboratório de Informática se não tivesse alguém junto. Tinha medo e me sentia muito insegura. Hoje, me sinto mais preparada e quero aprender mais. Sei que posso e que vale a pena.

Aprendizagens

Estamos no último semestre. Durante todo o curso falamos em aprendizagens que fizessem a diferença, que fossem realmente significativas. Aprendemos que os nossos alunos chegam à escola com uma bagagem muito grande de vivências e que estas devem ser levadas em consideração e, a partir daí, traçar um caminho, um objetivo na aprendizagem. O nosso papel como educadores é fazer da nossa prática pedagógica momentos onde possamos usar a criatividade, inovando e fazendo do nosso espaço na escola um lugar onde exista o prazer em aprender.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Refletindo sobre as postagens de Ludicidade, Música e Teatro

Revendo e relendo minhas postagens referentes aos semestres 1, 2 e 3, pude perceber o quanto aprendi durante esse período.
Quando iniciei o curso, não me dava conta do quanto eu necessitava de uma reciclagem e de inovações no meu cotidiano da escola e como pessoa.
As aulas de ludicidade, teatro e música me ensinaram muito e me deixaram mais segura para, por exemplo, cantar e brincar mais.
Conforme mostram as postagens feitas em 2007, o prazer e a satisfação que senti nas aulas presenciais se estenderam até a minha sala de aula onde consegui colocar em prática o que aprendi, tornando o meu trabalho mais criativo.
Destaco uma das minhas falas que mostra claramente o que eu estava vivendo no momento ( em 29\10\2007):
"Sem dúvida, as minhas aulas estão mais prazerosas, tanto para mim, como para os meus alunos!..."
Com isso, tive oportunidade de me expressar melhor e deixar que os meus alunos também se expressassem nas suas individualidades.
E, acreditando que trabalhar a expressão corporal, o lúdico, a música e a criatividade trazem um grande benefício no desenvolvimento das aprendizagens, posso afirmar que as interdisciplinas trabalhadas trouxeram grandes contribuicões para o meu trabalho.