terça-feira, 30 de junho de 2009

Entre os muros da escola

Ao assistir o filme "Entre os muros da escola", tive vários tipos de reações e pensamentos. Achei o filme muito intenso, cheio de situações onde os nervos ficavam a flor da pele. Também chamou a atenção a enorme diversidades de etnias que havia na turma.
Não teve como não se colocar no lugar do professor, que passou por vários momentos difíceis, onde até perdeu o controle, discutindo com alunos, que eram, na maioria, extremamente sem limites e respeito com ele.
A cada derrespeito e afronta dos alunos eu ficava muito revoltada.
Também me senti incomodada com as falas onde o professor, ao meu ver, tratava os alunos com ironia e sarcasmo.
Acho que, no geral, o filme mostrou o enorme estresse que os professores estão vivendo no convívio com os alunos. Muitas vezes, não sabem como agir em situações conflituosas.
A cena que escolhi para descrever na minha síntese, foi uma das que mais me tocou. Nela, pude identificar vários conceitos.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Cyberbullying

Os pais devem impedir que seus filhos assistam aos programas de televisão, jogos e programas de computador que contenham violência banalizada. Afinal, outra modalidade de agressão, o cyberbullying, vem, basicamente dos sites de relacionamento que são muito usados pelas crianças e adolescentes.
Aessoa que pratica o cyberbullying tem uma suposta vantagem pelo anonimato que a internet oferece. Os insultos podem se espalhar de maneira muito rápida, contaminando também as pessoas que conhecem a vítima. Na web, calúnias circulam através de redes sociais, e-mails, vídeos, blogs, mensageiros instantâneos, entre outros. A rede de relacionamentos mais acessada no Brasil, o Orkut, é utilizada para expor pessoas, por meio de comunidades ofensivas, divulgação de fotografias ou vídeos feitos sem consentimento.
Adolescentes com baixa autoestima são as principais vítimas das mentiras colocadas nos telefones celulares ou computadores. Alguns podem acreditar que tudo o que dizem é verdade e acabar chegando até ao suicídio.

Bullying

O meu grupo de PA está trabalhando sobre o bullying. Sem dúvida, um assunto interessante e de obrigatório entendimento por nós professores. Mas, o que é o bullying?
São atitudes agressivas, repetidas e intencionais que um ou mais indivíduos fazem a um outro em uma relação de desigualdade, causando sofrimento à vítima, que assume, muitas vezes, atitudes aversivas (evita espaços de contato com o agressor, por exemplo).
Os professores devem estar bem atentos às atitudes de seus alunos, tanto em sala de aula, quanto na escola. Um sinal importante é o aproveitamento escolar, que tende a diminuir nos momentos dos ataques repetidos.
Até agora, já aprendi bastante e até recordei de fatos que já presenciei ou vivi e que podem, certamente, ser configurados como bullying. e, realmente, é algo muito agressivo e que magoa demais.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Desenvolvimento moral

Muito se fala sobre a violência na escola. Eu, sou uma que fica indignada e reclamo bastante.
Mas, lendo o texto Significações de violência na escola:equívocos da compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança?, de Jaqueline Picetti, onde aparece como Piaget explica este desenvolvimento acontece na criança, surgiram dúvidas na minha cabeça.
Para Piaget (1994) até em torno de 10 anos, os atos são avaliados segundo seus resultados, independente das intenções. Que as crianças pensam a partir de seu ponto de vista, que a sanção deve corresponder exatamente ao ato cometido, para que o culpado sofra as consequências...
Então, agora, penso: - Será que para as crianças, devolver um tapa, soco ou empurrão, não quer dizer que quera ser violenta, mas, para o seu momento de desenvolvimento moral, isto seja certo e justo?
São coisas que muto acrescentam, pois modificam as nossas visões e julgamentos.
Gostei...!!!
De uma certa maneira, me senti um pouco aliviada e com uma sensação de que nem tudo está perdido, pois nem todas as atitudes das crianças são sinais de crueldade.

Autismo

O autismo sempre foi um assunto que eu desconhecia. A única coisa que já tinha visto e esta era a única imagem que vinha à minha memória, era sobre dois filmes que vi, sobre o assunto, faz bastante tempo. Não lembro o título de nenhum deles, mas, sim, como eram. O primeiro, mais antigo, era de um casal que teve um filho autista. Ele vivia em um mundo só dele, alheio a tudo, balançando o corpo e fazendo movimentos repetitivos e circulares com as mãos.
O outro, mais recente, mostrava a história de um homem que teve que proteger um menino autista, cuja família havia sido morta. O menino, que era extremamente inteligente, passava o dia em volta com números e letras. Ele descobriu um código secreto de espiões ( tipo sequência númérica ou criptografia, não lembro bem).
Bom, lendo o texto sobre Autismo, de Cleonice Bosa, vi que, durante muito tempo, o autista foi visto, como a mídia e literatura demonstravam, como uma imagem de um "gênio" disfarçado, balançando o corpo e agitando, repetitivamente, os nraços e mãos.
Mas, isso é uma forma mais esteriotipada de mostrar estas pessoas.
Aprendi muito com o texto. Por exemplo:
* nem todos oa autistas demonstram aversão ao toque ou se isolam. Uns buscam contato físico, excessivo;
* uns demonstram grande apego em relação aos pais;
* o autismo, possivelmente, seja uma consequencia de um conjunto de fatores, provavelmente genéticos, que levam determinada geração à maior vulnerabilidade para desenvolver autismo;
* estudos mostram que 70% dos autistas apresentam deficiência mental e, somente, 30% podem apresentar habilidades superiores especiais para a idade cronológica;
* e tantas outras coisas interessantíssimas...
Portanto, aprendi muito. E isto foi muito bom.