domingo, 24 de maio de 2009

Necessidades especiais

Vendo o vídeo e lendo os capítulos do AEE - Deficiência física, fiquei maravilhada com os diversos recursos que podem ser usados para facilitar a vida e a aprendizagem de nossos alunos com algum tipo de deficiência.
A cada aula de artes, onde trabalho com a Amanda que tem paralisia cerebral, me sinto muito angustiada quando trabalhamos com tesouras, por exemplo. Ela quer recortar, mas não consegue. Fica braba e resmunga muito, mas não desiste.
Então, vejo um material que pode ser adaptado na tesourinha e que facilitará seu manejo. Dai, me pergunto: Por que este material não é disponibilizado para as escolas?
Todo mundo fala aos quatro ventos da importância da inclusão. Mas, para mim, é da boca pra fora, pois se fosse realmente importante para estas pessoas que estão no comando da educação nas nossas redes de ensino,
elas teriam mais interesse em oferecer uma melhor estrutura para estes alunos.
Vou atrás e quero conseguir este recurso para minha aluna.

terça-feira, 19 de maio de 2009

"Repostagem sobre o filme

Vou tentar colocar um pouco mais do que me acrescentou assistir o filme "O clube do imperador".
Em primeiro lugar, gostaria de dizer que gosto muito de assistir filmes onde o tema seja a escola e a profissão de professor. Acho que de uma forma ou de outra, são filmes que sempre adicionam alguma coisa para nos ajudar em situações do nosso dia-a-dia. Fico sempre procurando e esperando que apareça alguma situação que tenha a ver comigo e, com certeza, como se desenrola a mesma. Com isto, a contribuição é certa.
Neste filme consegui perceber, entre outras coisas, o lado sentimental de ser professor. No início, me irritei e me incomodei com as atitudes do aluno que chegou para desestruturar a sala de aula de um professor, onde a ordem e disciplinas eram certas. Depois, entrei num conflito não sabendo, com certeza, se o professor estava agindo certo ou errado, pois, afinal de contas, o aluno estava demonstrando que queria melhorar. E ainda tinha a situação familiar deste aluno...
Foi um grande dilema, mas que no final, pude concluir que temos que acreditar sempre e que tudo vale a pena, mesmo se o resultado não for aquele que esperamos.

terça-feira, 12 de maio de 2009

O clube do Imperador

Adorei assistir ao filme "O clube do imperador". Ele retrata muito bem os diversos dilemas que nós, professores, passamos no decorrer dos nossos dias de trabalho, quando nos deparamos com alunos que nos desestabilizam. O professor demonstrou todo o seu amor pela profissão e o desejo de resgatar um aluno com problemas. Ele apostou no aluno, mesmo agindo de maneira incorreta, desejando muito que ele correspondesse.
É um filme que nos faz pensar e repensar nossos princípios e atitudes, sem falar no final que foi muito emocionante. O reconhecimento e carinho que os alunos mostraram ter pelo professor foi bonito de se ver.

sábado, 2 de maio de 2009

Estádios de desenvolvimento

Lendo o texto e fazendo o trabalho sobre estádios de desenvolvimento pude perceber o estádio em que meus alunos do 1º ano de 9 anos se encontram. Diante de vários aspectos inerentes a fase do Pré-operatório, me chamou a atenção o egocentrismo. Noto, bem nitidamente, em meus alunos que eles são extremamente egocêntricos, que primeiro eles e somente eles. Querem ser sempre os primeiros e únicos para falar, brincar e participar de tudo. Durante a semana fiz uma atividade com bambolês na aula de educação física, onde eles tinham que, no decorrer da atividade, dividir os bambolês que iam sendo retirados um a um. Nossa, foi um "horror", pois eles queriam o bambolê só para si, não admitindo dividí-lo com o colega.

Psicomotricidade

Na última sexta feira, observei uma sessão de psicomotricidade na minha escola. Meu colega, professor de educação física e que está terminando o seu mestrado, trabalhou com vários alunos da escola que apresentam algum tipo de dificuldade motora e de aprendizagem e, mais especificamente, com a aluna que apresenta paralisia cerebral e com outra que tem síndrome de down. Além de observar, tirei várias fotos. Foi maravilhoso ver os alunos, que apresentam vários tipos de problemáticas na sala de aula, brincarem e se socializarem de uma maneira bem espontânea. Em cada rosto, eu notava que havia muita alegria e prazer em estar ali. As duas meninas que eu mencionei antes participaram de uma maneira muito positiva de todo o momento e até da autoavaliação que foi feita no final. ADOREI!

Alunos com necessidades especiais

Estou me sentindo muito bem em estar estudando mais a fundo sobre as necessidades especiais dos alunos. Sempre preferi e torci para que nas minhas turmas não houvessem alunos com síndrome de down, por exemplo. Mas, agora, como há na minha escola uma aluna com esta síndrome e eu estou tendo que fazer trabalhos onde é preciso várias observações, estou me surpreendendo comigo mesma, pois estou gostando muito de ter um contato mais de perto com ela e, com isto, estou também perdendo o medo de trabalhar com estes alunos. Não sei se estou conseguindo me expressar direito, mas o que eu quero dizer é que estou mudando lá no meu íntimo e estou muito feliz com isto.